quarta-feira, 26 de maio de 2010

Sobre o serviço público da cidade.

Velho, é muito absurdo o serviço público daqui. Pagamos impostos sobre TUDOO, vai tudo para onde? Pro governo. Era para investir nos serviços públicos né. Maaaaaas...
A começar pelas escolas que, quando tem aula, não tem aprendizado. Mas eu não vou falar disso.
O hospital. O serviço público, a saúde e a vida de uma população na mão de algumas pessoas. A má vontade dos médicos é cativante, assim como a má vontade das enfermeiras (acho que elas ficam revoltadas de trabalhares mais e ganharem menos que os médicos).
Vou contar de mim primeiro. Outro dia, eu cheguei no hospital e o médico olhou para mim e perguntou: "O que você tem?" . Não por falta de educação mas por cansaço, respondi: "Se eu soubesse o que eu tenho, é óbvio que eu não viria aqui; se eu tô num hospital, quase morrendo, deve ser porque eu quero saber o que tenho". Ele nem me encostou a mão, nem me olhou e mandou a enfermeira aplicar-me um remédio na veia. Depois do remédio, eu desmaiei e a enfermeira não fez NADA; o Médico? Boa pergunta, sumiu. Tudo bem, chega disso... Vou para um assunto mais sério.
Meu primo mora-ou morava- na rua do hospital (na mesma rua mesmo, a Santa Casa é numa esquina e a casa dela na outra). Bom, ele tinha diabetes e era muito doente, tinha que ir para o hospital direto e fazia hemodiálise diversas vezes por mês. Ele passou mal na madrugada de ontem (terça-feira) e começou a dar convulsões em casa. Minha tia ligou para o hospital chamando uma ambulância e o carro não chegava. Ele ficou um tempo em casa, até que resolveram levá-lo NOS BRAÇOS para a outra esquina, o HOSPITAL. Pela demora, quando chegou lá, ele já estava morto.
É revoltante demais uma pessoa morrer porque os médicos não quiseram buscar na esquina. TINHA UM CARRO NO HOSPITAL, VAZIOOOOO, ATOAAAAA.

Chega. Eu só espero que algum dia a vida das pessoas seja mais importante que o dinheiro que elas têm!

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