Sorria

da infelicidade que você procurou!

O que a noite não mata,
o dia imediato COM CERTEZA destrói. SÓFOCLES

Cansei

de me apaixonar e me iludir com coisas que só existem na minha imaginação;
de esperar de mais e ver de menos, ver a vida acontecer somente nas páginas nas quais escrevo, esperando tudo se tornar real;
de insistir em perder tempo com o que não existe para mais alguém além de mim;
de lutar em vão, desacompanhada e sorrir para o irreal;
de dormir e acordar sonhando com o invisível e saber que não passou de um sonho;
de derramar lágrimas para ninguém enxugar e ficar triste sem ninguém saber;
de acreditar demais em situações que não acreditam em mim e me desculpar por erros alheios;
de dar só porque recebi;
de cobranças incabíveis em momentos inoportunos, com motivos para não seguir;
de fantasiar esta história e criar minhas memórias a partir dela;
de viver em função do duvidoso, esperando o "Se" der certo.

Cansei de falar esperando por uma resposta jamais recebida

- Um amor para recordar, Nicholas Sparks

Há momentos em que eu desejo fazer o tempo voltar e apagar toda a tristeza, mas eu tenho a sensação de que, se o fizesse, também apagaria a alegria. Assim, reviso as memórias da forma como vêm, aceitando todas elas, deixando que me guiem sempre que possível. Isso acontece com mais frequência do que as pessoas percebem.

Trecho de Diário de Uma Paixão, Nicholas Sparks

"Não tenho nenhuma queixa a fazer quanto ao meu percurso e aos lugares aonde ele me levou; talvez sobre outras coisas eu tenha reclamações suficientes para encher uma tenda de circo, mas o caminho que escolhi em sido sempre o certo e, tampouco gostaria que tivesse sido de outro jeito."

História de um livro com livros!

Se eu soubesse fazer um soneto, me considerariam Camões, eu assinaria por heterônimos e escreveria minhas MEMÓRIAS PÓSTUMAS ou minhas QUASE MEMÓRIAS.
Eu saberia A HORA DA ESTRELA e a dos retirantes severinos. Eu não seria um GRANDE MENTECAPTO, nem escreveria aquela LITERATURA DE DOIS GUMES, mas faria uma VIAGEM AO CENTRO DA TERRA em minha INFÂNCIA com poucas palavras. Eu poderia ser a MADAME BOVARY das construções poéticas clássicas.
O que eu fizesse seria o PREFÁCIO INTERESSANTÍSSIMO da minha ANTOLOGIA POÉTICA sobre o que se passa nOS SERTÕES pequenos ou no GRANDE SERTÃO: VEREDAS. Eu poderia falar sobre O ENCONTRO MARCADO nO ENCONTRO DAS ÁGUAS porque eu seria Camões.
Pensando bem, as coisas seriam fáceis se eu fosse o ÉDIPO REI, mas, como não posso, me limito a passar UMA NOITE NA TAVERNA com A DROGA DA OBEDIÊNCIA, o MOMO E O SENHOR DO TEMPO no meio dAS PEDRAS que NÃO MORREM. Se eu o fosse, não poderia ver O MENINO DO PIJAMA LISTRADO, pois ele está em LUGARES COMUNS e não naquele CASTELO DA INTRIGA.
Se eu soubesse fazer sonetos, descobriria O MISTÉRIO DA CASA VERDE e O MISTÉRIO DA TERCEIRA MEIA, acharia AS PORTAS DO DESTINO em 5 MINUTOS para OS CAPITÃES DE AREIA e me tornaria A VIUVINHA, porque VERÔNIKA DECIDE MORRER.
Mas, como não sei, NA MARGEM DO RIO PIEDRA EU SENTEI E CHOREI pensando em quem eu poderia ser.
Se eu fosse O ALQUIMISTA, ganharia UMA QUESTÃO DE HONRA por descobrir as MENTES PERIGOSAS que roubaram O SÍMBOLO PERDIDO para uma SOCIEDADE SECRETA do HOSPITAL que fazia a CURA FATAL dOS SOBREVIVENTES em COMA e TERMINAL, chefiado pelo MÉDICO E O MONSTRO.
Mas, se eu fosse O ALEPH, eu encontraria O JARDIM DO DIABO do OUTRO LADO DA ILHA, teria UM VISITANTE INESPERADO para ajudar nA PERSEGUIÇÃO ao ESTRANGULADOR que viver DOZE HORAS DE TERROR e era UM ESTRANHO NO ESPELHO.
Se eu conhecesse SHERLOCK HOLMES, perguntaria quem, era A MENINA QUE ROUBAVA LIVROS nA CABANA em 1808; data em que recebi as CARTAS CHILENAS daROSANA, A TERCEIRA VÍTIMA FATAL.
O SEMINARISTA, que virou O COLECIONADOR, viu o INCIDENTE EM ANTARES naquela CIDADE E AS SERRAS possuidoras de formas de VIDAS SECAS nO CORTIÇO.
Como NADA DURA PARA SEMPRE, SE HOUVER AMANHÃ precisarei AMANHECER e a história termina por aqui.

De autoria de Crislayne Andreto.

Você se lembra

de quando eu te ligava só para saber se tava tudo bem e você me disse : "não aguento mais, vou desistir" ?
Eu te disse: "Não, não agora, no meio do caminho! Você é muito maior que tudo isso e MUITO MELHOR!
Sim, eu não sei se te ajudou , mas a mim sim!

Porque críticas você sempre vai ouvir. Só deve aprender a melhor forma de aceitá-las.

Eu fico olhando os ponteiros do relógio girarem, torcendo para que os dias passem mais rápido e chegue logo o "Ano que vem". Para começar tudo de novo.

Quando eu não precisava de nada, você se alegrava em me entupir de conselhos (?) nem sempre úteis.

Mas quando eu precisei de um só sorriso, você não foi capaz!

é porque para fazer alguém feliz

precisa de MUITO MENOS.
Um sorriso, uma palavra, uma mexida de sobrancelha como "Oi, bom dia!"
Ou, às vezes, um ato. Ninguém precisa acreditar no que você está fazendo, mas na intenção. Quando a intenção é verdadeira, nada mais importa.
Projeto Natal solidário, 2010. Segundo Ano EM, Colégio Aprendiz. Nós visitamos uma família pelos bairros de Barbacena e levamos presentes e as "compras do mês", que deu para algumas semanas.


A roupa de papai noel não foi para "enganar" as crianças, mas para mostrar o que as pessoas ainda são capazes de fazer pelas outras. A família ficou satisfeita e agradeceu umas mil vezes.
São com ações pequenas e em um grupo unido que fazemos o bem para todos.
Nós não saímos de lá com nada MATERIAL, mas ganhamos a alegria de ver olhos brilhando, de ver a família reunida e nos esperando na porta. A satisfação de ajudar a que precisa e nós nem sabemos, porque alguns lugares são afastados demais do centro em que vivemos!

E para fazer alguém feliz, precisa de MENOS AINDA!

Uma imagem não diz mais que mil palavras

, mas uma imagem diz muita coisa que não conseguimos expressar por palavras!
Não porque as palavras, em si, são incapazes de transmitir emoções e sentimentos. Mas porque o homem - como animal RACIONAL dotado de sentimentos, mas incapaz de interpretá-los -, não consegue "palavrear" o que as imagens trazem em sua essência natural.

Aí está você, a ponto de chorar

As lágrimas beirando o seu canal lacrimal, mas você está tão esgotado que elas se voltam ser terem forças para cair.
E então você começa a pensar em fazer coisas, as quais nunca fez. Como, por exemplo, dormir por dois dias inteiros e, depois, comer por mais dois. E você vai parando de falar com as poucas pessoas que ainda conversava, pois essa energia gasta fará falta no fim do dia.
Você está a ponto de explodir, mas pensa na energia que não tem, e desiste!
Agora você começa a demorar mais para chegar aos lugares, andando devagar. Mas não se preocupa, porque, por mais que demore mais, você tem mais alguns minutos para pensar em "coisas".
Mas você está novamente a ponto de irromper em lágrimas. Você pisca, seus olhos se fecham e você se perde num sono profundo.

Palavras do mestre.

ÉRICO VERÍSSIMO lamenta que um leitor se indigne, muitas vezes, mais com a leitura de uma cena erótica do que "ao tomar conhecimento do assassinato de milhões de judeus nas câmaras de asfixia dos campos de concentração nazista ou do lançamento da bomba atômica em Hiroxima.

Oswaldo Antônio Furlan, linguista e Professor Doutor na Universidade de Santa Catarina, em "Estética e Crítica Social Em Incidente Em Antares"

Eu já

corri muito atrás de quem não merecia e lutei por coisas desnecessárias;
procurei por motivos nas coisas e nas pessoas, me preocupei demais e vivi de menos;
cometi erros absurdos e, depois, fugi das consequências,
me arrependi até de coisas que não fiz.

Sabe quando

você tá cansado de tudo e de todos?

E quando sua felicidade incomoda demais a todos?
~.É quando todo mundo procura os seus motivos para estar bem, como se para ser feliz precisasse de motivos.
~.É quando você tem todas as ideia, as melhores palavras e , simplesmente, não consegue desenvolver um bom escrito!
E quando , para você, tudo o que você faz é o suficiente e os feitos dos outros não importam.


Você não está mais "nem aí" para quem está "aí" para você!

E quando tudo parece estar dando mais ou menos certo

e você pensa num novo início, o passado vem à tona. Agora você relembra das chances desperdiçadas e só quer mais uma tentativa.
Quando pensa finalmente ter acabado, percebe só estar começando. E então você descobre que nada termina sem ter mesmo um fim!



-d.

Eu me esqueci de tudo de ruim que aconteceu hoje

me preparando para tudo de bom que acontecerá amanhã!



Eu ainda não entendi muito bem hoje, provavelmente nem entenderei. Mas amanhã, quando eu tiver de pé, conseguirei pensar nisto!

Talvez se você não perdesse o seu tempo

se preocupando com o que você podia ter sido e não foi, você já teria pensado no que poderá fazer e ainda não fez!

As minhas memórias ainda são as mesmas.

Eu fico olhando as imagens antigas, habitantes do meu álbum de fotografias. Tudo está tão parecido, mas extremamente mudado. Eu reconheço esses lugares nas novas imagens.
Hoje eu vejo que tudo por trás da porta, do lado de fora, está nublado. Talvez os prédios não me deixam mais ver o sol; prédios de vidros verdes, casas de pinturas amarelas... Pessoas andando pela rua; talvez o tempo não me deixou mais ver o tempo passar. As árvores já não estão mais floridas, os pássaros não cantam mais.
A natureza, não tão natural quanto antes, me distrai. E eis que alguém surge, nascendo como as flores que já não caem mais porque se esqueceram de brotar. As árvores estão feias e retorcidas, sedentas pela chuva indecisa. A terra, mesmo assim, está molhada das folhas caídas e não decompostas.
A linha do trem aqui na frente ainda continua a mesma, com as pedras no mesmo lugar, mas os trens não passam mais.
Hoje escureceu e as cores eu não vejo mais. Agora vejo luzes: postes, janelas, farois. O céu está límpido, mas ninguém contou isto para a lua. Até as estrelas, parece, não se lembraram de voltar do passeio matinal.
Os aviões passam cada vez mais longe. Os bancos das praças, uma vez ocupados por mãos dadas e olhinhos brilhantes, estão atrofiados e tristes; as praças ainda são belas - elas sempre serão belas para quem viveu uma história com este cenário-, mas pacatas, passivas, solitárias. As pombas procuram por migalhas que outrora estiveram no chão.
As nuvens têm seus motivos para não formarem desenhos e o arco-íris não tem os seus para aparecer hoje; ele não quer conquistar ninguém. Eu vejo um velhinho lendo(?) jornal na cadeira de balanço; ele quase não me reconhece. Aquele jogo de damas não é tão entusiasmante mais, as notícias da revista são velharias.
Tem traços desbotados da amarelinha desenhada no chão onde eu brincava quando criança. E o elástico, o qual pulávamos, não está branco e inteiro, mas sobreviveu.
As lagoas secaram e, junto com a água, foram embora os peixes. Os vestígios do que um dia foram lagos são mais visíveis para quem marcava encontro na beira deles. As balas são mais doces e as Coca-Colas têm menos gosto.

Seja o que VOCÊ quer

e não o que os outros querem que você seja; porque se a vida é tão curta e você tem as escolhas, poucas são as possibilidades de errar E corrigir.
Faça o seu melhor e o melhor da sua vida. Faça dos obstáculos degraus e das pessoas motivos; estes para querer, para ser sempre mais, e aqueles para crescer.
Use e abuse das palavras, mas com cautela. Tenha o tom e o dom da persuasão. Faça delas seus objetos de vivência e use - as para melhor.

"Vai pro parque?"

"vai pro parque?"
"Não sei, tenho que levar meu irmão."
" =DD Vai sozinho?"
"Você vai?"
"Acho que sim, é aqui do lado!" :$
"Vá sozinha! ;)"
"Isto é ... err... obrigada por me trazer até aqui!" :)

O que você fez hoje?

Hoje acordei e pensei em sair para "resolver minha vida". Foi só no fim do dia que percebi, "resolver" a vida não é necessariamente RESOLVER, mas, às vezes, criar mais problemas.

Eu não sei mais o que fazer para você lembrar!

Escola, uma instituição em decadência.

Nada mais justo lembrar que Vargas criou um ato na Constituição de 34 determinando ensino primário público e obrigatório para todos. Mas foi mesmo necessário ?
Professores são mal remunerados, o Ensino fundamental está cada vez pior, enquanto o Ensino médio não progride e nem regride. Algumas escolas não possuem materiais decentes, alguns alunos vão para lá somente pela comida oferecida.
Bullyng, professores agredidos e agredindo, alunos igualmente, drogas nas escolas, assassinatos, muitas coisas estão acontecendo nestes lugares "seguros", onde mães confiam seus filhos. A escola está se tornando um campo de guerra, um campo minado, mas você nem precisa pisar para algo estourar em baixo de você, basta olhar.



Daqui uns dias a proposta de redação será : "Escola, uma instituição em decadência!"
Porque assim como dizem sobre o casamento, a escola está se tornando uma instituição em decadência.

Eu sou boazinha,

mas sei ser MUITO ruim. Posso ser prestativa, mas posso ser Nada. Posso ser sempre boa, mas conheço o pior. E você pode apostar.

E se alguém te perguntasse

o que você queria fazer?

Eu? Eu queria ter mais coragem.
Eu correria,










gritaria,


















me banharia de mangueira,













faria serenata,
















falaria coisas a algumas pessoas,


















e comeria tudo.

Você NÃO vai conseguir entender o que se passa na mente de um escritor. Escritos são para serem admirados, não entendidos.

Mestre Carlos Heitor (C.H.)Cony.











E Fernando Sabino.

Imagine

que você escreveu uma história...












Agora imagine que você começou a viver esta história.
-d

Porque estratégico mesmo

é fazer tudo sair FORA DOS CONFORMES.
-d

Ideias, ideias...

Eu simplesmente não consigo pensar em ideias como "ideia", no singular. Eu nunca digo a alguém que tive uma ideia, mas tenho muitas ideias, estou "cheia" de ideias.
Nos três segundos que se passam quando alguém fala !ah!tive uma ideia!", inúmeras ideias se passaram em meu,um pouco doido, cérebro.
Já me passa pela cabeça que se agíssemos na rapidez dos nossos pensamentos, talvez o mundo não pararia para dormir.

Eu vou sentir falta,

Nós todos estamos animados e felizes com a ideia de formarmos e irmos para uma faculdade. Uma pessoa, um sonho, um lugar, pensamentos. Nós ao menos fizemos churrascos e festas, só para termos momentos a lembrar um dia.
Vamos sentir falta uns dos outros, até de quem só víamos. Eu vou sentir falta das pessoas que me ajudam desde minha primeira série, das que me acompanham desde a quinta e dessas, há apenas três anos juntos. Eu vou me lembrar da "galera" quando chegar numa sala de aula e ver trinta e quatro rostos diferentes.
Sei que não vou ligar para a PALOMA e falar para me esperar na porta do colégio ou na praça para "contar um monte de coisas". Iremos nos falar sempre que der.
Irei ligar para o LUCAS e mandar mensagens, mas não iremos nos ver todos os dias, nem estudar para as provas.
Eu ainda vou sentar na porta do prédio, esperar a GABI chegar e dizer "Oi, Gabi" até eu me acostumar. Não sei se vou para a aula com o BIEL, provavelmente não, mas me lembrarei dele todos os dias às 06:05 da manhã. O MATHEUS não vai voltar para casa comigo; nós, provavelmente, nem moraremos na mesma cidade.
MATHEUS e CÉSAR me lembram baralho, jogos. Nossas partidas de Uno, as perguntas bestas do César e as brigas com Matheus.
Vejo poucas vezes o IAN; me lembrar dele sempre que surgirem rodas de discussões, entrevistas, grupos de estudos. As super notas do ANDERSON.
Parágrafo separado para WOLNER. Eu vou me lembrar dele sempre que olhar para algo no meu computador e não souber mexer, quando eu ouvir alguém conversando sobre robótica, quando me lembrar de todos os momentos felizes...
MAYARA, LETÍCIA, ROBERTA, PALOMA e nossos trabalhos, nossas saídas e tentativas.
Quantas vezes eu dormi na TATÁ (Natália Fernanda Florzinha). BIANCA, DÉBORA, CAROL, LARISSA e SUH, nunca terei grupo melhor, amigas mais fieis.
ABOBRINHA, ou melhor, THAIS ABOBRINHA, eu NUNCA vou me esquecer disto. E, com certeza, nem o Biel. PAULINHA, MAÍRA, WALLACE, OCTÁVIO e todas as vezes que subimos nas árvores, quando fizemos casamentos e tínhamos nossos 6 anos de idade.
Eu lembrarei de HUGO, YURY, IGOR, PRI, RAFA E DANI quando encontrar um grupo de amigos rindo, brincando.
Em todas as quadrilhas, eu vou recordar quando fomos fazer bandeirinhas na Gabi, eu e MARIA FERNANDA.
Vou sentir falta deles ao ver fotos, cartas, cartões. Talvez eu até chore ao ver meu relicário.

Não sei se me lembrarei de metade destas pessoas para contar aos meus filhos e netos, talvez nem saberei mais escrever o nome de alguns. Mas, com certeza, nas fotos, apontarei todos e me lembrarei de alguma história.

Sobre "nerds"

Na Quarta-feira (25), recebi parabéns de uma amiga pelo dia do Orgulho Nerd. Então resolvi escrever alguma coisa sobre.
Mais que ultrapassada está a ideia de meninos Nerd usarem óculos "fundo de garrafa", aparelho e cabelo ao meio; meninas usarem franjinha, óculos, aparelho e andarem com livros debaixo do braço.
Nerd saem, tem amigos, fazem festa, namoram, usam piercing. Somente uma coisa nunca mudará: livros = Nerd, apesar de Nerd ser diferente de livros. Bibliotecas, grupos de estudos, grupos literários, museus, são lugares básicos na agenda de qualquer Nerd normal ( e quem se acha e intitula Nerd, mas não frequenta lugares como esses, sinto muito informar, mas possui apenas notas altas).
Já é antigo o pensamento "Nerds são feios". Do mesmo modo que vemos "playboys" horrorosos, encontramos Nerds lindos.
Eu fico rindo ao ver comunidades e frases do tipo "Eu odeio Nerds". Primeiro, ódio é um sentimento tão forte, eu duvido que essas pessoas realmente odeiam. Mas se odeiam, vamos aos motivos mais óbvios: Nerds são disciplinados, não gostam de perder tempo com bagunças, fofocas e etc., são pessoas focadas, possuem as maiores notas e, acima de tudo, não ligam para que os odeia (como dito anteriormente, não perdem tempo dessa forma). Nerds, em sua quase totalidade, são bilingues e conseguirão tudo o que querem com extrema facilidade. Eles preferem perder um dia inteiro lendo um livro, escrevendo para blogs e sites, se informando mais sobre um assunto de interesse; preferem perder os vinte minutos no ônibus, ao voltar do serviço, lendo um jornal a jogando joguinhos no celular.
Quando eu vejo uma pessoa na rua, não sei se ela é Nerd. Se tiver com um livro, pode ser trabalho escolar, estudo para algum vestibular, passatempo ou pode ser que essa pessoa esteja simplesmente pegando o livro para emprestar para alguém e ela mesma
nunca ter lido.
Para mim, não é vergonha ser chamada de Nerd, mas sim orgulho. O problema é que, infelizmente, a imagem criada dessas pessoas pela mídia é vergonhosa.
Hoje algumas pessoas já valorizam outras e algumas insistem na não aceitação.

O desafio de se conviver com a diferença

Com o mundo cada vez mais globalizado, a convivência com pessoas e coisas diferentes é necessária. Mas intolerâncias de cunho político, religioso e social ainda estão presentes em vários lugares.
Racismo, homofobia, bullyng, xenofobia, são vários os crimes cometidos por não aceitação. Grupos de torcidas organizadas, Punks, Skinheads, Nazistas, são constantemente temas de reportagens, filmes e documentários devido a atitudes violentas de todos os tipos, por parte de membros dessas gangues.
Com toda a informação a que a sociedade está submetida, casos de preconceito estão diminuindo. Empresas e escolas produzem atividades para estimulas a diversidade; projetos de lei, aprovados ou não, incentivam a convivência.
O time de futebol, tipo de música, religião, pele, peso, nacionalidade, altura, são muitas as formas de discriminação percebidas historicamente em vários países. No Brasil de hoje, porém, a grande maioria da população convive, se não amorosa, pelo menos, pacificamente com o outro.
Não á fácil mudar a educação e os valores das pessoas, principalmente dos mais consevadores. Mas, de fato, são inúmeras as diferenças encontradas e, se não a convivência, a aceitação deve acontecer.

Novelas da vida real (Para Paloma Matos)

Nós nascemos e crescemos numa cidadezinha do interior de MG. Lá já foi movimentado, já chegou a 150 mil pessoas, mas o desenvolvimento ao redor fez da cidade uma área de repulsão.
Estudamos e crescemos juntas. Íamos as noites de sábado para o único shopping existente na cidade. já com nossos 16 anos, fizemos nossas escolhas de profissão. Mudaria as nossas vidas. Apesar de nossas ideias, idades e educação bastante parecidas, cada uma seguiria um caminho.
Eu sempre gostei muito de ler, lia na média de 60 livros por ano, criei um jornal na época de Ensino Médio, fui articulista de sites e blogs. Ela, por outro lado, sempre comprou revistas adolescentes, se preocupou com aparência, seguia tendências da moda e decoração, fazia murais no seu Ensino Médio, criava verdadeiras obras de arte no contato com objetos como tesouras, réguas, tintas (principalmente).
No nosso terceiro ano colegial, decidimos sair da cidade e ir a um lugar maior ( se não melhor, com mais oportunidades para quem estava formando). Nós duas, juntas, passamos na melhor faculdade de MG e de SP. Fomos para SP.
Na época era ainda mais difícil viver numa cidade grande, mais ainda para duas jovens do interior. E, mais ainda, de jornalismo (já não exigindo diploma do curso). Arquitetura era mais fácil, menos concorrido e mais rentável.
Como já era de ser esperar e como já dito, fiz jornalismo. Com todas as engenharias em alta e potencial para tal, o amor me levou às letras. Ela, eu ainda não sei o que levou a escolher arquitetura, tinha um enorme talento para artes de qualquer tipo. Eu até gosto de matemática, mas tive e tenho bloqueios enormes com Física, então , a respeito.
Eu me formei em cinco anos, mas já fazia parte de um bom jornal desde meu 6° período de faculdade. Ela levou quatro anos para se formar, mas também já tinha emprego fixo.
Hoje ela trabalha numa empresa e eu numa redação de jornal, como sempre sonhamos. Nós nunca vamos ter um trabalho por conta própria, já sabíamos disso e não nos importamos.
Nos víamos somente às noites e aos domingos. Sábado a noite era a melhor parte da semana. Como já diria Djavan, "todo mundo espera alguma coisa de um sábado a noite". Voltávamos para a cidade, da qual saímos, sempre que podíamos, e não eram muitas as vezes.
O tempo corria junto com nossa rotina e fomos nos esquecendo de nossos objetivos. Quando saímos de Minas, fomos em busca de um lugar. Sete anos havia se passado e nós não o encontramos, ou não o percebemos. Não sabíamos qual era tal lugar e onde ficava, mas reconhecíamos sua existência e o conheceríamos.
Mais dois anos voaram e nossa procura não tinha fim. Um sábado a tarde, conseguimos folga e resolvemos ir ao Museu da Língua Portuguesa e ao da Arte Contemporânea (para agradar ambas as partes).
O metrô nos deixou há dez minutos do primeiro museu; caminhamos. Eu passava por esse caminho 3 vezes por semana e ela umas 4, ida e volta; nunca havíamos notado nada.
Exatamente entre a Estação do metrô e o Museu da Língua Portuguesa nós o vimos. Lá estava nosso lugar.

O que eu tenho mais medo, ainda, é jogar tudo para o alto e ir em busca do incerto!

Eu sei que um dia vou poder lhe falar: " Você não imagina quantas vezes eu sonhei com tudo isso!"

Você foi feita pra mim - Saulo Roston

Onde o céu não pode chegar
Tudo o que vejo já não importa
Eu conto os passos pra te encontrar
Torço pra você estar sorrindo
Faço caminhos pra você não ver quando eu chegar
E eu poder fazer você pular de susto quando eu te
beijar e sussurar o que eu vou fazer

Refrão:
Mas chegando em casa as roupas vão voar
Vou te amar até fazer o prédio todo acordar
Te ter bem nos meus braços a noite inteira
E dizer que, que você foi feita pra mim

Temos problemas como qualquer casal
às vezes acho que eu não existo
Orgulho chega a ser até irracional
Eu vou dizer o que há de errado contigo

Abra o seu coração de vez
E deixe logo eu entrar
E só assim você vai enxergar
Que é lindo simplesmente amar
Olhar pro lado e se importar, com alguém ..

Refrão:
Mas chegando em casa as roupas vão voar
Vou te amar até fazer o prédio todo acordar
Te ter bem nos meus braços a noite inteira
E dizer que, que você foi feita pra mim

Não me canso de te olhar
Dormindo sem o cobertor
Chego até a imaginar
Você pode ser o meu verdadeiro amor

Refrão:
Mas chegando em casa as roupas vão voar
Vou te amar até fazer o prédio todo acordar
Te ter bem nos meus braços a noite inteira
E dizer que, que você foi feita pra mim

As vezes me arrependo de escolhas que não fiz.

Por pensar demais, crio expectativas em cima de escolhas muito simples e que, quase sempre, me decepcionam.
Algumas escolhas me fogem por vontade, outras por motivos, mas me arrependo de escolhas que deixei de fazer.
Se eu fizesse de minhas escolhas tão simples quanto elas são, eu me arrependeria menos, eu pensaria menos.
As vezes eu mudo de ideia porque alguém fala muito que era melhor de outro jeito e não desse. Eu me arrependo disso quase sempre.

Trechos de "O Leitor"

"[...]Fomos alfabetizados para poder ler tudo o que quisermos. Descobrir o que os outros pensam ou pensaram, saber o que já aconteceu e o que pode via a acontecer. Entender melhor o mundo em que vivemos e imaginar como poderia ser melhor do que é [...]"

"[...]Com bastante frequência no decorrer da minha vida fiz o que não tinha decidido e deixei de fazer o que tinha decidido. Algo, que nunca saberei, age; "algo" volta a fumar, embora eu tivesse decidido abandonar o cigarro, e desiste de fumar depois que eu percebo que sou e permanecerei sendo fumante. Não quero dizer que pensar e decidir não tenham nenhuma importância sobre a ação. Mas a ação perfaz simplesmente o que oi pensado e decide de antemão. Ela tem sua própria fonte e é da mesma maneira independente, como meu pensamento é meu pensamento, como minha decisão é minha decisão.[...]"

O Leitor - Bernhard Schlink.

Todos os dias eu acordo com alegria e pena

Todos os dias agora acordo com alegria e pena.
Antigamente acordava sem sensação nenhuma; acordava.
Tenho alegria e pena porque perco o que sonho
E posso estar na realidade onde está o que sonho.
Não sei o que hei de fazer das minhas sensações.
Não sei o que hei de ser comigo sozinho.

Quero que ela me diga qualquer cousa para eu acordar de novo.

Fernando Pessoa

Onde está a poesia?

A poesia está em tudo o que conseguimos nomear. Poesia, nós vemos e sentimos, ou, talvez, nem isso. Poesia faz parte de ter idéias.
A grama verde, uma rosa amarela o contraste, a poesia. Céu azul, nuvens brancas, a bandeira do Brasil se forma na natureza e versos se fazem no papel.
Caneta e papel na mão, logo sai poesia. Em sílabas alexandrinas ou somente com rimas, uma linha após a outra, e qualquer um cria uma estrofe.
Não precisa ser gostada, muito menos compreendida, cada poesia um autor, uma personalidade, uma expressão de vida. Algumas complexas, outras simples demais. Um pouquinho de imaginação e se faz poesia brincando.
Ninguém precisa ser Fernando Pessoa para criar um poema com o título “Há metafísica bastante em não pensar em nada”. Se não fosse ele, alguém ia fazer isso. Para criar mais de três poetas com histórias, personalidades e épocas diferentes, sem perder sua identidade, não precisa ser Fernando, só precisa ter idéias suficientes. Para recriar o barulho do trem com as palavras Café e Pão, em forma de poesia, não precisa ser Machado de Assis.
É bem verdade o lugar-comum “hoje em dia não existem poetas como antigamente”, mas hoje também não existem lugares, tempo e idéias das quais, nunca, ninguém falou.
Quantas vezes se escuta “a Física está em tudo”? A Física está em QUASE tudo; a poesia, sim, está em tudo e tudo está na poesia.
Há quem pense na vida, há quem pense no mundo, há quem pense em pensar e há quem consiga colocar esses pensamentos no papel em forma de palavras.
De qualquer forma, todos são poetas. Algumas pessoas apenas não conseguem escrever poesia.
... A poesia está em qualquer lugar,
No saber, no sentir, no pensar.
A poesia está num lugar qualquer,
No olhar, no sorriso, no amar quem se quer!

E você, o que vê pela sua janela?

Ouça o canto dos pássaros, veja o colorido das borboletas! Vamos, preste atenção naquele beija-flor, perceba o quão colorido ele pode ser, quantas cores ele representa!
Uma flor rosa, uma rosa branca, que beleza! Nossa, olhe aquela árvore, como é grande! O quanto é grande e florida aquela árvore. Veja esses frutos, parecem deliciosos, tão amarelos!
As crianças estão correndo, pique - esconde, pega–pega. Corram criancinhas, brinquem, divirtam-se, aqui ainda não existem carros, vídeo-game e computadores. “Vamos subir nas árvores?”. Vão, são todas de vocês.
Com freqüência esse cheiro de grama molhada me invade. Que cheiro!
Note o contraste existente entre aqui e a cidade. Quantos lugares como este ainda existe? Não me faça esse tipo de pergunta!
Nossa, há quanto tempo eu não via uma dessas cadeiras de balanço da vovó. Pensando bem... acho que só as vi na televisão e aqui, do outro lado da janela.
Uma joaninha em minha blusa! Tão pequenina e frágil, coitadinha!
Shiii... os grilos cantam. Não, não mate os grilos, pois “chama chuva”. Uma luz. Sumiu! Você deve ter imaginado. Novamente, luz. Sumiu. Ah, são vaga-lumes. Ei, parem de piscar bichinhos, vocês vão queimar suas luzes.
Hoje o céu está tão limpo, tudo é limpo e natural, que nem parece de verdade. Quantas estrelas, minúsculos pontinhos brilhando nessa imensidão. Só falta a Lua Cheia. OH, lá está! Não, aí não, mais para a esquerda. Isso, lá.
Acho que pensei muito e não vi escurecer. As crianças não estão mais correndo e perdi de vista as borboletas. Azuis, brancos, cantantes, piscando, está na hora de dormir!
A casa é enorme e escura, mas não há medo, não existe perigo. Um louva-a-deus está se distanciando, distanciando, boa noite!
Você talvez não possa ver, mas pode sentir!