terça-feira, 31 de agosto de 2010

O que é Anorexia?

Chamamos de anorexia uma percepção distorcida quanto ao próprio corpo, que leva a pessoa a ver-se e sentir-se como "gorda" mesmo após perder muito peso. Essa percepção errônea faz com que o anoréxico mantenha seu peso abaixo dos níveis ideais para sua estatura, prejudicando seriamente a própria saúde. Mesmo quando parentes e amigos comentam sobre sua magreza excessiva, o indivíduo não consegue perceber e insiste em continuar emagrecendo.

A anorexia atinge com maior freqüência mulheres (90% dos casos) na faixa etária compreendida 14 e os 18 anos, raramente ocorrendo após os 40 anos.

É comum a anorexia ser desencadeada por fatores estressores (desemprego, divórcio, mudança de cidade), no entanto não podemos afirmar que esses eventos causam a doença e sim que algumas vezes a precipitam.

Muitos acreditam que o portador de anorexia não sente fome, o que não é verdadeiro, pois o que ocorre é que apesar da fome ele se recusa a comer, o que aumenta ainda mais seu conflito e sofrimento.

Alguns portadores desse transtorno apresentam episódios denominados binge, durante os quais comem compulsivamente grandes quantidades de alimentos e depois vomitam. Nesses casos dificilmente o paciente precisa provocar o vômito, pois o próprio organismo se encarrega disso.

Com o que não deve ser confundida

A anorexia não é "frescura", vaidade excessiva ou loucura. É uma doença que como qualquer outra não surge por culpa ou desejo do portador, sendo assim o doente precisa de tratamento especializado, carinho e compreensão daqueles que lhe são próximos.

Anorexia não é sinônimo de bulimia, embora algumas vezes os dois transtornos possam ocorrer paralelamente. Na bulimia o paciente não consegue conter o impulso de comer excessivamente, e para não ganhar peso provoca o vômito e/ou faz uso de laxantes e diuréticos.

Sintomas

Os pacientes anoréxicos apresentam um ou mais dos sintomas abaixo descritos:

Negação do baixo peso corporal atual; Medo intenso de ganhar peso mesmo estando com a massa corporal abaixo do normal; Visão distorcida negativamente do peso ou da forma do corpo; Amenorréia (ausência de pelo menos três ciclos menstruais consecutivos); Alguns pacientes manifestam sintomas depressivos como retraimento social, irritabilidade, insônia e interesse sexual diminuído.

Esse transtorno também é caracterizado por práticas como:

Recusa em manter o peso corporal em um nível igual ou acima do mínimo adequado à idade e a altura; Dietas e jejuns sem orientação e acompanhamento médico; Exercícios físicos intensos, sem orientação e/ou acompanhamento especializados; Vômitos provocados; Uso desnecessário de diuréticos e laxantes.

Consequências:

A inanição provocada pela anorexia pode acarretar dores abdominais, intolerância ao frio, pele seca e/ou amarelada, hipertrofia das glândulas salivares, problemas renais (associados a desidratação crônica e hipocalemia), complicações cardiovasculares (hipotensão severa, arritmias), problemas dentários e osteoporose (conseqüência do baixo consumo e absorção de cálcio, secreção reduzida de estrógeno e maior secreção de cortisol).

Tratamento

A combinação de psicoterapia com tratamento medicamentoso tem trazido melhores resultados, pois enquanto a terapia trabalha para restabelecer a correta percepção da imagem corporal os medicamentos servem como paliativos para os sintomas e proporcionam maior conforto para o paciente até seu total restabelecimento.

A internação para a reposição de nutrientes é recomendada quando o nível de desnutrição é ameaçador para a saúde do portador de anorexia.

Em todas as etapas do tratamento o apoio de familiares e amigos é fundamental para o restabelecimento do paciente.

A anorexia deve ser lavada a sério, pois casos que tem diagnóstico tardio podem culminar em morte por inanição, suicídio ou desequilíbrio dos componentes sangüíneos.

A contínua perda de peso e a insistência em um excesso de peso irreal devem fazer soar o sinal de alerta de parentes e amigos, pois no início do transtorno o paciente anoréxico não se considera doente, sendo capaz de falar insistentemente sobre seu “excesso” de peso e a necessidade de fazer regime, fazendo com que pessoas desavisadas possam pensar que está brincando.

A anorexia é especialmente grave na fase de crescimento, pois nessa fase há maior necessidade de ganho calórico para que o crescimento não seja prejudicado.


fonte: http://www.alppsicologa.hpg.ig.com.br/anorexia.htm

O que é bulimia?

Bulimia Nervosa é um transtorno alimentar que apresenta alguns sintomas iguais aos da anorexia, pois tanto um quanto o outro são caracterizados por uma preocupação excessiva e injustificada com o peso, provocada pela distorção da percepção da imagem corporal e pelo medo patológico de engordar.

A bulimia é caracterizada por episódios de ingestão exagerada e descontrolada de alimentos, em um curto espaço de tempo, sem que se tenha fome, seguidos de tentativa de eliminação do excesso ingerido através de vômito auto-induzido e/ou ingestão de laxantes e diuréticos, com a finalidade de não ganhar peso.

Alguns pacientes apresentam crises de bulimia após episódios de anorexia.

Apesar de reconhecer que seu comportamento não é adequado o portador de bulimia não consegue se controlar, o que o faz sentir-se fracassado e inferiorizado.

Pacientes bulímicos geralmente estão dentro do seu peso ideal ou levemente acima, ainda assim tentativas de dieta são freqüentes. Quando tais tentativas são frustradas, pois é difícil para o indivíduo conseguir controlar seus impulsos por comida, a auto-estima é prejudicada, em alguns casos levando ao desenvolvimento de um quadro depressivo.

Uma vez que sabe que seu comportamento é considerado bizarro, o paciente sente-se envergonhado e por isso procura esconder seus problemas mesmo das pessoas mais íntimas. Sendo assim, as orgias alimentares e a auto-indução de vômito são realizadas às escondidas, fazendo com que os afazeres e compromissos rotineiros precisem ser conciliados com esses episódios. É comum o comportamento de esconder alimentos para futuros episódios.

Algumas vezes o bulímico opta pelo isolamento e distanciamento social como uma alternativa para manter seu problema escondido, o que pode provocar ou piorar um quadro depressivo. Assim como a anorexia, a bulimia atinge com maior freqüência adolescentes, predominantemente mulheres, sendo que a taxa de ocorrência deste transtorno em homens é de aproximadamente um décimo da que ocorre em mulheres.

Com o que não deve ser confundida

Bulimia não é sinônimo de anorexia, embora algumas vezes um transtorno possa acompanhar o outro. Na anorexia o paciente mantêm o peso abaixo dos níveis saudáveis para sua estatura, deixando de comer quase que completamente e fazendo intensos exercícios físicos. As duas patologias têm em comum a imagem corporal distorcida e o medo patológico de engordar.

Não devemos confundir bulimia com episódios de binge, pois embora em ambos o paciente coma compulsivamente grandes quantidades de alimentos, no bing o paciente não se preocupa em provocar o vômito (algumas vezes o próprio organismo se encarrega de eliminar os excessos). Enquanto os bulímicos costumam ter o peso normal ou levemente acima, os pacientes que sofrem de bing costumam ser obesos.

Bulimia não é "gula" ou loucura e ao contrário do muitos pensam seu controle não depende seu controle não depende exclusivamente da vontade do paciente. Trata-se de uma doença e como tal precisa de tratamento.

Sintomas

Os pacientes bulímicos apresentam os sintomas abaixo descritos:

Preocupação exagerada com a forma e o peso do corpo, ocasionada por percepção distorcida do peso e das formas do corporais;

Ingestão, em um período limitado de tempo, de quantidade de alimentos muito maior do que a maioria das pessoas consumiria durante um período similar e sob circunstâncias similares;

Sentimento de incapacidade de parar de comer ou de controlar o que ou quanto está comendo;

Auto-indução de vômito e/ou uso indevido de laxantes, diuréticos, enemas ou outros medicamentos;

Jejuns ou exercícios excessivos.

Alguns pacientes manifestam sintomas depressivos (ocasionados pelo baixa auto-estima) ou de ansiedade (em função do medo de suas práticas serem descobertas).

Conseqüências

O vômito recorrente pode levar a uma perda significativa e permanente do esmalte dentário, especialmente das superfícies dos dentes da frente, que podem lascar e adquirir aparência serrilhada e corroída.

Os vômitos induzidos pela estimulação manual da glote podem provocar calos e cicatrizes na superfície dorsal da mão, em função dos traumas recorrentes produzidos pelos dentes;

Os indivíduos que abusam cronicamente de laxantes podem tornar-se dependentes deles para estimularem os movimentos intestinais.

Complicações raras, porém gravíssimas, incluem rupturas do esôfago, ruptura gástrica e arritmias cardíacas.

Tratamento

A psicoterapia cognitivo-comportamental tem trazido bons resultados no tratamentos desses pacientes, pois o trabalho cognitivo auxilia no restabelecimento da correta percepção da imagem corporal e as técnicas comportamentais ensinam o paciente a controlar sua compulsão alimentar e consequentemente os episódios de vômito auto-induzido e/ou uso inadequado de laxantes e diuréticos.

O tratamento medicamentoso é útil para amenizar sintomas depressivos associados ao transtorno.

O apoio de familiares e amigos é muito importante, pois ajuda a elevar a auto-estima do paciente, o que intensifica e acelera os resultados do tratamento. Menosprezar, criticar ou brigar com o paciente são atitudes que devem ser evitadas, pois além de não ajudarem, diminuem ainda mais a auto-estima do portador, aumentam sua culpa e em alguns casos contribuem para o desenvolvimento ou agravamento de um quadro depressivo.

O apoio das pessoas próximas é fundamental para que o indivíduo procure e mantenha tratamentos adequados, além de evitar o surgimento ou agravamento da depressão por isolamento social.

fonte: http://www.alppsicologa.hpg.ig.com.br/bulimia.htm

sábado, 21 de agosto de 2010

Para alguém distante...

Talvez um dia a gente se encontre.
Talvez um dia os nossos planos e sonhos, a gente possa fazer realizar.
Talvez um dia, aonde a gente se encontre, tudo seja propício para nossas ideias e a gente consiga praticá-las.
Talvez um dia todas as nossas promessas e juras ultrapassem a distância que nos separa.
Talvez um dia a gente se junte e junte amigos.
Talvez um dia a gente ria das nossas bobeiras e de todas as nossas tentativas mal sucedidas de brigar.
Talvez um dia a gente se encontre e não pense em despedida.
Talvez um dia a gente se encontre e consiga fazer tudo o que queríamos.
Talvez um dia a gente se enocntre e um para o outro bastará.
Talvez um dia a gente se encontre e sua presença seja eternizada.
Ah, talvez um dia a gente se encontre, talvez um dia a gente se veja...
... Talvez um dia tudo faça o sentido que nunca teve.

Como eu te amo, nem eu mesmo sei Meu Amor. Só tenho certeza que é amor e que é maior que tudo.

TALVEZ UM DIA A GENTE SE ENCONTRE E FAÇA O NOSSO BOLO DE CHOCOLATE COM MORANGO. hahaha

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

E por falar em missão...

As pessoas, quando são criadas, recebem uma função ou, para ser mais radical e precisa, uma missão. E elas precisam cumprir seu papel para viverem bem.
Algumas pessoas recebem o papel de ajudar outras; elas devem fazer com que as pessoas sigam sempre seu caminho, estejam felizes. Outras pessoas recebem o papel de cuidar das outras; essas devem destas um tesouro, uma roupa que ela usaria todo dia, uma parte de si e nunca devem perdê-la de mente. Para esses dois tipos existem os dons: paciência, coragem, determinação, enfim, características todos têm, mas poucos conseguem demosntrar.
Como todo e qualquer trabalho, sempre aparecem obstáculos para o que se deve fazer, mas se as pessoas estão mesmo dispostas a se fazer cumprir, não há o que impeça.
Algumas pessoas não levam em consideração seus dons, principalmente o da força de vontade e o da persistência e desistem logo no primeiro obstáculo que apareça no caminho. É aí que aparecem as guerras, as disputas, os confrontos e os crimes. Imagina se cada um seguisse sua necessidade, como o mundo seria mais tranquilo de se habitar e de se tentar viver.
Devemos ter em mente sempre algumas pessoas, nem que seja para usarmos como exemplo. Não importa quão incapaz você se sinta, as coisas que devem ser feitas, acontecem por si só.
Algumas pessoas nomeam as cuidadoras de anjos. Mas se quem recebe o cuidado não reconhecer seu cuidador, fica mais difícil. Esses se recusam a aceitar que precisam de cuidados, acham tudo uma idiotice e isso sim é um dos primeiros obstáculos para aqueles que desistem.
Portanto, reconhecer os "anjos" que aparecem na caminhada é importante para ambos. É importante também não desistir da missão dada e nem fazer com que desistam de você. Os meios que eles aparecem no caminho de alguém, são os mais diversos, cunfusos e impossíveis, mas para quem quer, o impossível só é possível até que alguém consiga. Tudo se torna possível.

Uma estorinha.

Quando Ele criou as coisas, fez a Terra. E, como sabia que viríamos para atrapalhar seu desenvolvimento, Ele criou a Lua e o Sol.
Esses dois eram e são os encarregados de cuidar da Terra e evitar, ou pelo menos tentar, que ela seja destruída. Eles se dividiriam em turnos. O Sol cuida durante o dia e a Lua durante a noite.
A Lua sempre fica mais perto. Mas, também, não é para menos, os perigos da madrugada são muito maiores e ela precisa enxergar melhor.
Sol e Lua estariam em constante enquilíbio. Longe e perto, quente e frio, dia e noite, enfim. O Sol é sempre forte, cheio e grande. A Lua nem sempre, ela muda constantemente de fases, e às vezes, fica tão fraquinha que nem a vemos (lua nova).
Quando um desses dois fica triste, chora. É daí que surge uma água que cai na terra em forma de gotas e que nós, destruidores, chamamos de chuva. A água cai em cima de nós para tentar evitar nossos atos, para nos tentar parar; tudo bem que não impede, mas é o que eles podem fazer.
Sol e Lua vivem em extremos diferentes. Quando se encontram, é a Terra que para afim de observá-los. Nós chamamos esse momento de eclipse e o achamos fantástico, talvel por ser raro.
Os dois funcionam melhor juntos, porque quando eles se unem nós paramos para observá-los. Mas se fosse assim todo dia, nós acharíamos legal se eles ficassem separados.
Ah, quem sabe nós não estamos apenas esperando por algo diferente?