Quanto maior a capacidade de uma pessoa se expressar, maior sua genialidadde. O quanto uma pessoa consegue ESCREVER e o seu tamanho são grandezas diretamente proporcionais. SEJA GRANDE, IMENSAMENTE GRANDE.
sexta-feira, 30 de julho de 2010
Encontro de Jovens com Cristo - EJC
Aquelas que nos dão um abraço, sem precisarmos pedir; as que nos "forçam" ou induzem a abraçá-las; as que nos arrancam um sorriso só com um sorriso, ou mesmo, um simples "oi".
Algumas delas nos deixam felizes só por existir, só de estarem do nosso lado, de nos olharem. Algumas, ainda, nos fazem bem e nos fazem perceber que tudo não foi em vão, que fez sentido e teve um propósito.
24 e 25-07 . 3° EJC da paróquia de Santo Antônio.
Amigos, companheiros, irmãos. Um círculo, não totalmente fechado, escolhido por Ele, nosso Pai.
Todos com um único objetivo, um mesmo propósito e nos juntamos por uma mesma razão. Todos nós fomos chamados, fomos puxados pelas mãos Dele.
...Você pode largar da mão de Dele, mas Ele nunca larga da sua...
Com um simples SIM, forma-se um novo caminho. Nem sempre fácil, mas um caminho melhor, mais prazeroso, menos tortuoso.
E um dia, sem perceber, você se faz anjo na vida de alguém.
Para mim, TODOS eles, jamais morrerão.
segunda-feira, 19 de julho de 2010
?
Será que é esse mesmo o Brasil que queremos para nossos filhos e netos? Acho que podemos mudar isso né?
quinta-feira, 8 de julho de 2010
~.~
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Sabe quando tá faltando algo?
Sabe quando você pensa "tem algo errado" ou "isso não era assim"?
Quando sinto falta de alguma coisa, sinto um vazio bem no fundo e a unica forma de escapar é um texto, me faltam palavras.
Eu sei criar a solução, eu vou escrever a solução. Eu só queria que você soubesse que foi tudo por você, é tudo para você e sempre vai ser tudo por sua causa. Eu só queria te falar as coisas que eu não consigo e fazer você sempre melhor.
É, aí no fim é só perceber que era a falta dele, ele que sempre te fez sorrir, ele que sempre te fez feliz, ele que sempre te fez bem.
terça-feira, 6 de julho de 2010
#GER rumo ao tetra.
Aqui temos Poldi (Lukas Podolski) e Mario Goméz. Fala sério, quem não queria ter um ataque desses?
E por último, mas não menos importante, Marcell Jansen e Philipp Lahm. Como se já não bastasse um meio campo com Schwensteiger, um ataque com Poldi e Goméz, ainda temos uma defesa com Jansen e uma lateral com Lahm? Ah, assim não dá né? É muita judiação com as torcedoras brasileiras, você não acha Joachim Löw ?
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Carlos Heitor Cony ~~ FODA é pouco, tudo é muito pouco
Tido como mudo pela família, somente aos cinco anos pronunciou suas primeiras palavras. O fato ocorreu devido a um susto que levou com o barulho de um hidroavião. Para evitar constrangimentos ao menino, sua família decidiu educá-lo em casa.
Em 1934 fez sua primeira comunhão e passou a ser ajudante de missa numa Igreja. Sua dificuldade com a dicção das palavras, fazia com que fosse alvo de brincadeiras de amigos. Um dia, resolveu escrever muitas vezes a palavra fogão em seu caderno. Mostrou aos amigos e, como eles não riram, entendeu que para não se tornar motivo de piada deveria dedicar-se à escrita.
Aos dezoito anos desejou se tornar padre. Seu pai o preparou para o exame de admissão e, aprovado, ingressou num Seminário, em Rio Comprido - RJ.Ele se livrou do problema de fala em 1941, depois de uma operação.
Em 1947 surgiu uma oportunidade de cobrir as férias de seu pai no Jornal do Brasil. Conseguiu nomeação e tornou-se funcionário da Câmara Municipal do Rio de Janeiro. No ano seguinte entrou para o Curso de Preparação de Oficiais da Reserva, de onde sairia dois anos depois.
Em 1949 casou-se com Maria Zélia Machado Velho, com quem teve duas filhas: Regina Celi e Maria Verônica. Foi a primeira das seis uniões conjugais de Cony.
Começou a trabalhar como redator na Rádio Jornal do Brasil, em 1952. Influenciado por Jean Paul Sartre, filósofo francês, escreveu "O Ventre". Em 1956 concorre ao Prêmio Manuel Antônio de Almeida. Austregésilo de Athayde, Celso Kelly e Manuel Bandeira compuseram a comissão julgadora e foram unânimes "o romance era "muito bom", mas não poderiam premiá-lo por se tratar de uma obra forte demais para vencer um concurso oficial".
No ano seguinte,inscreveu-se novamente com "A verdade de cada dia", escrito em apenas nove dias. Ao trabalho, analisado por Carlos Drummond de Andrade e Austregésilo, conseguiu o Prêmio Manuel Antônio de Almeida.
"Tijolo de segurança" foi inscrito por Cony para concorrer ao Prêmio no ano seguinte. É declarado vencedor. A Editora Civilização Brasileira publicou "O Ventre" e firmou contrato com o escritor para a entrega regular de obras de ficção.
Em 1959 lançou "A verdade de cada dia" e escreveu "Informação ao crucificado".
Foi trabalhar no Correio da Manhã, como copidesque, em 1960. Em 61 assinou a coluna "Da arte de falar mal". Esses artigos transformaram-se em livro de crônicas. Em 1961 foi publicado "Informação ao crucificado" e, em 1962, lançou "Matéria de memória".
Passou a escrever coluna no jornal Folha de São Paulo, revezando com Cecília Meireles.
Em 1965 escreveu uma crônica atacando o Ato Institucional nº. 2. O fato gerou um atrito entre a direção do jornal Correio da Manhã e a redação. Cony demitiu-se. Foi convidado pela TV Rio para escrever uma novela sobre a baixa classe média do Rio. O programa foi ao ar naquele ano, contando com Eva Wilma e John Herbert no elenco e a direção de Antonino Seabra. Depois de 37 capítulos, a censura fez com que o escritor fosse substituído por Oduvaldo Viana. Foi preso, quando participava de uma manifestação em frente ao Hotel Glória, no Rio de Janeiro. O grupo de manifestantes foi detido pela Polícia. Esta foi a primeira das seis prisões do escritor por motivos políticos.
Foi a Cuba, 1967, e ficou por quase um ano. Seu romance "Matéria de memória" foi adaptado para o cinema por Paulo Gil Soares e Fernando Coni Campos. O filme teve o título de Um homem e sua jaula.
Voltando de Cuba, 1968, é preso ao pisar em solo brasileiro. Passou a trabalhar nas revistas do Grupo Manchete. Publicava "Sobre todas as coisas". Voltou a ser preso pelo regime militar. Ficou detido quase um mês. Seu romance "Antes, o verão" foi adaptado para o cinema por Gerson Tavares.
A convite das Edições de Ouro, iniciou um trabalho de adaptação de clássicos da literatura internacional,1970. Lançou, pela Bloch Editores, "Quem matou Vargas?". No ano seguinte nasceu André Heitor, seu filho. Faleceu sua mãe. Ao "Pilatos" ser publicado, Cony declarou que jamais voltaria a escrever outro romance. Em 1975 casou-se com Beatriz Lazta, sua atual mulher.
A visita do papa João Paulo II ao Brasil, foi coberta por Cony para a revista Manchete. Seu pai faleceu em 1985.
Em 1993, depois de afastamento, voltou à imprensa diária ao assumir coluna no jornal Folha de São Paulo. Em 1996 passou a escrever aos sábado no caderno "Ilustrada" e a integrar o Conselho Editorial da Folha.
Lança seu décimo romance, em 1995, "QUASE MEMÓRIA", editado pela Companhia das Letras. O livro foi inspirado em suas lembranças do pai. Recebeu o Prêmio Machado de Assis pelo conjunto de sua obra, em 1996. O livro "Quase memória" ganhou dois prêmios ("Melhor Romance" e "Livro do Ano - Ficção"). Publicou "O piano e a orquestra", vencedor do Prêmio Nacional Nestlé de Literatura.
Por encomenda,1999, escreveu "Romance sem palavras". Em março de 2000 foi eleito para a cadeira número 3 da Academia Brasileira de Letras.
Romances:
O ventre (1958) . A verdade de cada dia (1959) . Tijolo de segurança (1960) . Informação ao crucificado (1961) . Matéria de memória (1962) . Antes, o verão (1964) . Balé branco (1965) . Pessach: a travessia (1967). Pilatos (1973) . Quase memória (1995) . O piano e a orquestra (1996) . A casa do poeta trágico (1997) . Romance sem palavras (1999) . O harém das bananeiras (1999) . O indigitado (2001) . A tarde da tua ausência (2003) . O beijo da morte (2003) . O ato e o fato (2004) . Meu querido canalha (2004) . Quase memória (2006) . O adiantado da hora (2006)
Crônicas:
Da arte de falar mal (1963) . O ato e o fato (1964) . Posto Seis (1965) . Os anos mais antigos do passado (1998) . O Harém das Bananeiras (1999) . O tudo ou o nada (2004)
Contos:
Sobre todas as coisas (1968), reeditado sob o título "Babilônia! Babilônia!", em 1978.
O burguês e o crime e outros contos (1997), seleção de contos publicados em "Babilônia! Babilônia!".
Ensaios Biográficos:
Charles Chaplin (1967) . Quem matou Vargas? (1972) . JK - Memorial do exílio (1982) . Quem matou Vargas - 1954 - Uma tragédia brasileira (2004).
Reportagens:
O caso Lou - Assim é se lhe parece (1975) . Nos passos de João de Deus (1981) . Lagoa (1996).
Infanto-juvenis:
Quinze anos (1965) . Uma história de amor (1978) . Rosa, vegetal de sangue (1979) . O irmão que tu me deste (1979) . A gorda e a volta por cima (1986) . Luciana saudade (1989) . O laço cor-de-rosa (2002) . O mascara de ferro (2003)
Cine-Romance:
A noite do massacre (1975)
Adaptações (Ediouro):
Crime e Castigo (Dostoievski); Moby Dick (H. Melville); Viagem ao Centro da Terra (Julio Verne); A ilha misteriosa (Julio Verne); Um capitão de quinze anos (Julio Verne); As aventuras de Tom Sawyer (Mark Twain); As viagens de Tom Sawyer (Mark Twain); Huckleberry Finn (Mark Twain); O Diário de Adão e Eva (Mark Twain); Um ianque na corte do rei Artur (Mark Twain); Tom Sawyer detetive (Mark Twain); O roubo do elefante branco (Mark Twain); Ben-Hur (Lewis Wallace); O capitão Tormenta (Emilio Salgari); Maravilhas do ano 2000 (Emilio Salgari); O leão de Damasco (Emilio Salgari); O livro dos dragões (Edith Nesbit); Os meninos aquáticos (Charles Kingsley); O máscara de ferro (Alexandre Dumas); O grande Meaulne (A. Fournier); Taras Bulba (Nicolas Gogol); Ali Babá e os quarenta ladrões (Mil e uma noites); Simbad, o marujo (idem); O califa de Bagdá (idem); Aladim e a lâmpada maravilhosa (idem); Pinóquio da Silva (Carlos Collodi)
Adaptações (Editora Scipione):
O Ateneu (Raul Pompéia); O primo Basílio (Eça de Queiroz); Memórias de um sargento de milícias (Manuel Antônio de Almeida).
Adaptações (Editora Objetiva):
A máscara de ferro (Alexandre Dumas).
Com outros autores (coletâneas):
Luxúria, em "Os sete pecados capitais" - Guimarães Rosa, Otto Lara Resende, Lygia Fagundes Telles, José Condé, Guilherme Figueiredo e Mário Donato - Editora Civilização Brasileira, 1964
Amar a Deus sobre todas as coisas, em "Os dez mandamentos" - Jorge Amado, Marques Rebelo, Orígenes Lessa, José Condé, Campos de Carvalho, João Antônio, Guilherme Figueiredo, Moacir C. Lopes e Helena Silveira (1965).
Ordem do dia, em "64 D. C." - Antonio Callado, Marques Rebelo, Stanislaw Ponte Preta, Hermano Alves (1966).
Por vós e por muitos, em "Contos" - Clarice Lispector, Lygia Fagundes Telles, Rubem Fonseca, Sérgio Sant'Ana, Luis Vilela, Otto Lara Resende, José J. Veiga, Érico Verissimo, Moacir Scliar, Samuel Rawet, Leon Eliachar, Elsie Lessa e Adonias Filho (1974).
O burguês e o crime, em "Os cem melhores contos brasileiros do século" - diversos escritores (2000).
Em parceria:
O presidente que sabia javanês, com charges de Angeli (2000)
As viagens de Marco Pólo, com Lenira Alcure (2001)
O mistério da coroa imperial, com Anna Lee (2002)
O beijo da morte, com Anna Lee (2003).
Contos de Pânico, com Juca Kfouri e M. Prata, Marco Zero (2004).
Meu querido canalha, com Ruy Castro, Geraldo Carneiro e Aldir Blanc (2004)
O mistério da motocicleta de cristal, com Anna Lee (2004)
Para o cinema:
Antes, o verão - Direção e roteiro de Gerson Tavares (1968), baseado no romance homônimo.
O homem e sua jaula - Direção de Fernando Coni Campos (1968), baseado no romance "Quase memória".
Você tem alguma idéia sobre a idéia que pretende ter? - Roteiro de Antônio Moreno, Olivar Luiz e Pedro Ernesto Stilpen (1975) - inédito, baseado no romance "Pilatos".
Pilatos - Melopéia, fanopéia & logopéia, episódio V de Isabelle trouxe uns amigos. Roteiro de Felipe Rodrigues, com a colaboração de Patrick Pessoa e Bárbara Kahane (2000) - inédito, baseado no romance "Pilatos".
Para o teatro:
Pilatos, peça de Mario Prata (1988), baseado no romance homônimo.
Pilatos, peça de Roberto Barbosa, ainda inédita (1995), baseada no romance homônimo).