segunda-feira, 27 de junho de 2011

Ideias, ideias...


Eu simplesmente não consigo pensar em ideias como "ideia", no singular. Eu nunca digo a alguém que tive uma ideia, mas tenho muitas ideias, estou "cheia" de ideias.
Nos três segundos que se passam quando alguém fala !ah!tive uma ideia!", inúmeras ideias se passaram em meu,um pouco doido, cérebro.
Já me passa pela cabeça que se agíssemos na rapidez dos nossos pensamentos, talvez o mundo não pararia para dormir.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Eu vou sentir falta,


Nós todos estamos animados e felizes com a ideia de formarmos e irmos para uma faculdade. Uma pessoa, um sonho, um lugar, pensamentos. Nós ao menos fizemos churrascos e festas, só para termos momentos a lembrar um dia.
Vamos sentir falta uns dos outros, até de quem só víamos. Eu vou sentir falta das pessoas que me ajudam desde minha primeira série, das que me acompanham desde a quinta e dessas, há apenas três anos juntos. Eu vou me lembrar da "galera" quando chegar numa sala de aula e ver trinta e quatro rostos diferentes.
Sei que não vou ligar para a PALOMA e falar para me esperar na porta do colégio ou na praça para "contar um monte de coisas". Iremos nos falar sempre que der.
Irei ligar para o LUCAS e mandar mensagens, mas não iremos nos ver todos os dias, nem estudar para as provas.
Eu ainda vou sentar na porta do prédio, esperar a GABI chegar e dizer "Oi, Gabi" até eu me acostumar. Não sei se vou para a aula com o BIEL, provavelmente não, mas me lembrarei dele todos os dias às 06:05 da manhã. O MATHEUS não vai voltar para casa comigo; nós, provavelmente, nem moraremos na mesma cidade.
MATHEUS e CÉSAR me lembram baralho, jogos. Nossas partidas de Uno, as perguntas bestas do César e as brigas com Matheus.
Vejo poucas vezes o IAN; me lembrar dele sempre que surgirem rodas de discussões, entrevistas, grupos de estudos. As super notas do ANDERSON.
Parágrafo separado para WOLNER. Eu vou me lembrar dele sempre que olhar para algo no meu computador e não souber mexer, quando eu ouvir alguém conversando sobre robótica, quando me lembrar de todos os momentos felizes...
MAYARA, LETÍCIA, ROBERTA, PALOMA e nossos trabalhos, nossas saídas e tentativas.
Quantas vezes eu dormi na TATÁ (Natália Fernanda Florzinha). BIANCA, DÉBORA, CAROL, LARISSA e SUH, nunca terei grupo melhor, amigas mais fieis.
ABOBRINHA, ou melhor, THAIS ABOBRINHA, eu NUNCA vou me esquecer disto. E, com certeza, nem o Biel. PAULINHA, MAÍRA, WALLACE, OCTÁVIO e todas as vezes que subimos nas árvores, quando fizemos casamentos e tínhamos nossos 6 anos de idade.
Eu lembrarei de HUGO, YURY, IGOR, PRI, RAFA E DANI quando encontrar um grupo de amigos rindo, brincando.
Em todas as quadrilhas, eu vou recordar quando fomos fazer bandeirinhas na Gabi, eu e MARIA FERNANDA.
Vou sentir falta deles ao ver fotos, cartas, cartões. Talvez eu até chore ao ver meu relicário.

Não sei se me lembrarei de metade destas pessoas para contar aos meus filhos e netos, talvez nem saberei mais escrever o nome de alguns. Mas, com certeza, nas fotos, apontarei todos e me lembrarei de alguma história.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Sobre "nerds"

Na Quarta-feira (25), recebi parabéns de uma amiga pelo dia do Orgulho Nerd. Então resolvi escrever alguma coisa sobre.
Mais que ultrapassada está a ideia de meninos Nerd usarem óculos "fundo de garrafa", aparelho e cabelo ao meio; meninas usarem franjinha, óculos, aparelho e andarem com livros debaixo do braço.
Nerd saem, tem amigos, fazem festa, namoram, usam piercing. Somente uma coisa nunca mudará: livros = Nerd, apesar de Nerd ser diferente de livros. Bibliotecas, grupos de estudos, grupos literários, museus, são lugares básicos na agenda de qualquer Nerd normal ( e quem se acha e intitula Nerd, mas não frequenta lugares como esses, sinto muito informar, mas possui apenas notas altas).
Já é antigo o pensamento "Nerds são feios". Do mesmo modo que vemos "playboys" horrorosos, encontramos Nerds lindos.
Eu fico rindo ao ver comunidades e frases do tipo "Eu odeio Nerds". Primeiro, ódio é um sentimento tão forte, eu duvido que essas pessoas realmente odeiam. Mas se odeiam, vamos aos motivos mais óbvios: Nerds são disciplinados, não gostam de perder tempo com bagunças, fofocas e etc., são pessoas focadas, possuem as maiores notas e, acima de tudo, não ligam para que os odeia (como dito anteriormente, não perdem tempo dessa forma). Nerds, em sua quase totalidade, são bilingues e conseguirão tudo o que querem com extrema facilidade. Eles preferem perder um dia inteiro lendo um livro, escrevendo para blogs e sites, se informando mais sobre um assunto de interesse; preferem perder os vinte minutos no ônibus, ao voltar do serviço, lendo um jornal a jogando joguinhos no celular.
Quando eu vejo uma pessoa na rua, não sei se ela é Nerd. Se tiver com um livro, pode ser trabalho escolar, estudo para algum vestibular, passatempo ou pode ser que essa pessoa esteja simplesmente pegando o livro para emprestar para alguém e ela mesma
nunca ter lido.
Para mim, não é vergonha ser chamada de Nerd, mas sim orgulho. O problema é que, infelizmente, a imagem criada dessas pessoas pela mídia é vergonhosa.
Hoje algumas pessoas já valorizam outras e algumas insistem na não aceitação.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

O desafio de se conviver com a diferença

Com o mundo cada vez mais globalizado, a convivência com pessoas e coisas diferentes é necessária. Mas intolerâncias de cunho político, religioso e social ainda estão presentes em vários lugares.
Racismo, homofobia, bullyng, xenofobia, são vários os crimes cometidos por não aceitação. Grupos de torcidas organizadas, Punks, Skinheads, Nazistas, são constantemente temas de reportagens, filmes e documentários devido a atitudes violentas de todos os tipos, por parte de membros dessas gangues.
Com toda a informação a que a sociedade está submetida, casos de preconceito estão diminuindo. Empresas e escolas produzem atividades para estimulas a diversidade; projetos de lei, aprovados ou não, incentivam a convivência.
O time de futebol, tipo de música, religião, pele, peso, nacionalidade, altura, são muitas as formas de discriminação percebidas historicamente em vários países. No Brasil de hoje, porém, a grande maioria da população convive, se não amorosa, pelo menos, pacificamente com o outro.
Não á fácil mudar a educação e os valores das pessoas, principalmente dos mais consevadores. Mas, de fato, são inúmeras as diferenças encontradas e, se não a convivência, a aceitação deve acontecer.