quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Se seu melhor amigo nunca:

Te viu com "creme no bigode" e uma "touca prateada na cabeça"; Te viu de cabelo em pé ao sair do banho; Te viu de pijama ao acabar de acordar; Esperou horas você se arrumar para ir com ele até a praça bater papo; Te esperou pentear o cabelo para ir com você até a padaria; Escolheu o sapato que você queria que ele escolhesse só para te agradar; Passou na sua casa 22h só para ver como você tá; te chamou na casa dele para jogar play2; te viu, literalmente, descer do salto; deixou você ganhar na sinuca; Leu sua agenda; Te ligou a cobrar perguntando "será que ligo para ela?"; Te deu o braço para descer o morro; Te deu um bilhetinho no meio da parte mais importante da explicação dizendo OI :); Fingiu ser seu namorado numa balada só para te salvar, ELE É POSER

Me liga mais uma vez

ao menos para dizer NUNCA MAIS. E me diga que não seria assim se necessário não fosse.

Que tipo de textos você cria?

Do tipo que qualquer fingidor criaria facilmente, sentindo ou não a dor; que qualquer pensador poderia escrever, mas não o fez.

Hoje vou escrever

até a mão parar, a tinta acabar ou a folha gritar. Vou pegar todas as minhas canetas, treinar todas as letras e testar a gramática. Hoje vou escrever, uma carta desenvolver; hoje vou viajar, uns amigos encontrar, uma história inventar e de presente entregar. Quero escrever até ficar cansada e sair, a palavra começar a sumir, a ideia diminuir e o espaço inexistir.