quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Se seu melhor amigo nunca:

Te viu com "creme no bigode" e uma "touca prateada na cabeça"; Te viu de cabelo em pé ao sair do banho; Te viu de pijama ao acabar de acordar; Esperou horas você se arrumar para ir com ele até a praça bater papo; Te esperou pentear o cabelo para ir com você até a padaria; Escolheu o sapato que você queria que ele escolhesse só para te agradar; Passou na sua casa 22h só para ver como você tá; te chamou na casa dele para jogar play2; te viu, literalmente, descer do salto; deixou você ganhar na sinuca; Leu sua agenda; Te ligou a cobrar perguntando "será que ligo para ela?"; Te deu o braço para descer o morro; Te deu um bilhetinho no meio da parte mais importante da explicação dizendo OI :); Fingiu ser seu namorado numa balada só para te salvar, ELE É POSER

Me liga mais uma vez

ao menos para dizer NUNCA MAIS. E me diga que não seria assim se necessário não fosse.

Que tipo de textos você cria?

Do tipo que qualquer fingidor criaria facilmente, sentindo ou não a dor; que qualquer pensador poderia escrever, mas não o fez.

Hoje vou escrever

até a mão parar, a tinta acabar ou a folha gritar. Vou pegar todas as minhas canetas, treinar todas as letras e testar a gramática. Hoje vou escrever, uma carta desenvolver; hoje vou viajar, uns amigos encontrar, uma história inventar e de presente entregar. Quero escrever até ficar cansada e sair, a palavra começar a sumir, a ideia diminuir e o espaço inexistir.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Escrever é bom,

não porque cura, mas porque conforta, É quando você sai sem dar satisfação, viaja sem pedir permissão, chora sem dar explicação. É uma viagem finita se você quiser; infinita se você deixar; real se você fizer; irreal se você voltar. Ser alguém, um animal, ninguém ou você mesmo. Morrer de frio no Sol, congelar no deserto. Ter os heróis. Então uma lágrima cai e borra suas palavras no papel. E a história se cala num choro teimoso.

sábado, 22 de setembro de 2012

aos poucos a gente aprende que: 1- paciência é uma virtude que 2- a vida cobra, 3- de maneira inevitável, 4- poucos possuem e 5- dos poucos que possuem, nem 1/4 cultiva.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Fernando Sabino e Clarice Lispector - "Cartas perto do coração"

De Clarice: "... A coisa é mais séria e afinal tudo redunda em puro egoísmo: a gente procura ajudar-se a si mesmo apenas, e usa todos os caminhos, inclusive os indiretos, de cinco ou seis destinos que a gente pode tocar com as mãos. Ninguém ajuda ninguém, a verdade é que estamos sozinhos, cada um consigo mesmo. Não ajuda porque todo gesto, toda palavra, todo movimento desinteressado visando uma realidade fora da nossa é mais egoísta que o mais sórdido interesse. Porque nasce do orgulho e pressupõe um julgamento. Não nos entregamos a ninguém: absorvemos. Todo gesto de ajuda é o extremo oposto da caridade: é um movimento simulado. Pressupõe um julgamento, e quem julga é Deus. Somos feitos à imagem, e semelhança Dele e nos sentimos falhados porque não sabemos fazer milagres. [...] Quanto mais vivemos, mais nos perdemos e quando tudo estiver perdido estaremos salvos. Salvos pela humildade em dizer: perdi."

terça-feira, 7 de agosto de 2012

A onda da minha vida. Lucs.Mix

Um certo dia me falaram que para ter tudo o que eu queria eu teria que abrir mão de várias coisas que eu já tinha. Foi ai que eu parei para pensar "será que vale a pena arriscar e jogar pro ar tudo o que eu já conquistei até aqui? E olha que não foi pouco não". Mas só quem já sonhou um dia sabe bem a agonia de ver e não poder tocar. Sonhamos por viver, vivemos por sonhar, nessa vida frágil muito tempo é quase nada. Então eu decidi dopar a onda e me jogar de corpo e alma, sem me preocupar para que lado ela vai quebrar e consequentemente me levar também, para bem longe daqui, longe da minha família, dos meus amigos e do meu amor. Eu vou mas vou voltar. Enquanto muitos já nadam em outra direção buscando outras ondas, outras praias, outros sol, eu continuo na praia, continuo na quebrada, eu nunca vou desistir. Sonhamos por viver, vivemos por sonhar, nessa vida frágil muito tempo é quase nada. Sonhamos por viver, vivemos por sonhar e a vontade de vencer me motiva a acreditar.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

terça-feira, 12 de junho de 2012

Eu só queria um tempo e você me deu: o resto da vida.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Tudo o que eu queria.

Eu queria criar, escrever como num diário, não precisar ter ideias ou preocupar com regras gramaticais; poder errar. Eu queria errar, gritar e não precisar fingir; poder ser feliz. Eu queria ser feliz, me preocupar menos, sair com amigos, ter tempo, pular, sorrir. Eu queria sorrir, gargalhar tanto, ter motivos, ser motivos, poder fazer o que eu queria. Eu queria querer.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Escrever, do verbo criar!

Como se brincar com as palavras não fosse tão divertido quanto fazer notas musicais, eu começo um jogo de palavras e rimas. E no ABBA BAAB mostro uma brincadeira totalmente nova. Ser Fernando Pessoa, CH Cony, Vampiros, heterônimos. Viajar para plutão, ir ao Sol e morrer de frio, inventar sem sair de uma página. É como convencer as pessoas de sua imaginação usando palavras; assim como salvar criminosos de penas de morte usando música.
Eu, sinceramente, não fico procurando motivo para as coisas e pessoas. Só sei que, se eu soubesse, procuraria entender menos. Também, se acontecem é porque existem motivos para tal. Sempre que procuro mais, encontro menos. E tudo acontece como se fosse acabar um dia. E VÃO!

quinta-feira, 29 de março de 2012

Onde Anda Você - Vinícuis de Moraes eToquinho


E por falar em saudade
onde anda você
onde andam seus olhos que a gente não vê,
onde anda esse corpo
que me deixou louco de tanto prazer.
E por falar em beleza
onde anda a canção
que se ouvia
na noite dos bares de então,
onde a gente ficava,
onde a gente se amava,
em total solidão.
Hoje saio da noite vazia,
numa boemia sem razão de ser.
Da rotina dos bares,
que apesar dos pesares,
me trazem você.
E por falar em paixão
da razão de viver,
você bem que podia me aparecer
Nesses mesmos lugares,
na noite nos bares,
onde anda você.
E por falar em saudade
onde anda você
onde andam seus olhos que a gente não vê,
onde anda esse corpo
que me deixou louco de tanto prazer.
E por falar em beleza
onde anda a canção
que se ouvia
na noite dos bares de então,
onde a gente ficava,
onde a gente se amava,
em total solidão.
Hoje saio da noite vazia,
numa boemia sem razão de ser.
Da rotina dos bares,
que apesar dos pesares,
me trazem você.
E por falar em paixão,
em razão de viver,
você bem que podia me aparecer
Nesses mesmos lugares,
na noite nos bares, onde anda você.

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Uma experiência que não tive

Já estive por aqui e vi todas estas flores. Uma sensação conhecida me abraça quando o sopro esquecido do vento me acaricia a face.
A brisa leve dança suavemente com meu cabelo enquanto a luz do fim de tarde dá cor às minhas roupas.
O cheiro de grama molhada em orvalho, que aparece pela manhã, permanece ao longo do dia e me distrai por um segundo.
O canto dos pássaros formam,junto com o assobio das folhas nas árvores, melodias incrivelmente ritmadas. O sol não aquece o suficiente para um fim de tarde frio.
Os raios de sol são ponteiros de relógios, os quais faltam por aqui. Eu não me sinto perdido, contudo.
Não sei por quanto tempo estive aqui, mas não percebi a tarde passar. A natureza continua num alaranjado que agora é da lâmpada acesa.
E, quando começo a me lembrar, meus olhos pesam.
Agora eu acordo descansada, após dias - que me disseram, mas não me lembro - e ainda tenho a sensação que ainda poderia dormir por muitos.
Eu nem sei o que passou e não me lembro das minhas últimas memórias, se é que já as tive.
Eu sinto que escrevia, mas faz tempo. Eu sei que falava e, a este pensamento, me recordo que não posso mais falar. Algumas imagens chuviscam em minha mente, mas não me reconheço nelas.
Me perco em suposições e devaneio. Até me afundar novamente em sombras e adormecer, mas sem sonhar!

Na neve

É só um feixe de luz o que me aquece e conforta nessa imensidão branca e congelante ao meu redor, parecendo ir ao infinito.
Eu não consigo ver as micropartículas de poeira que deveriam se debater neste filete. Afinal, é tudo tão branco, até as poeiras se perderam no caminho.
Por mais roupas que eu esteja vestindo, eu me sinto congelando aos poucos, perdida e sozinha.
E, como por mágica, uma luz muito forte me cega. Chego até a pensar se são meus sentidos deixando de dar sinal, mas não sei. E eu realmente não me lembro mais, porque desmaiei antes de ver alguém saindo do carro em minha direção.

Hoje eu confesso, me senti um pouco decepcionada.


Não com você, mas com a vida por nos ter tirado aquele (re) encontro. O dia começou diferente; tudo está no lugar, contudo.
E no final só me resta esperar mais um pouco, pois o que eu esperava não acontecerá;

Goethe em OS SOFRIMENTOS DO JOVEM WERTHER

4 de maio de 1771

[...]Mas o que é o homem, sempre a lamentar-se de si mesmo? Quero corrigir-me, caro amigo, e prometo que o farei; não quero mais, como tenho feito até agora, remoer os males que o destino nos reserva; quero gozar o presente e considerar o passado apenas passado. Sem dúvida, você tem razão, meu bom amigo: neste mundo haveria menos sofrimento se os homens não se ocupassem, com tanta imaginação, em fazer voltar a lembrança das dores passadas, em vez de suportar um presente tolerável.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Como se viver não bastasse

As pessoas perdem tempo se preocupando com coisas inúteis, como se a vida não fosse o suficiente. Jogam para cima a chance de serem feliz procurando por motivos para sorrir, como se poder sorrir não fosse o bastante.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012


Não é porque uso salto alto e maquiagem que preciso ser menininha. Não sou obrigada a gostar de moda e cor de rosa e posso ter às vezes as unhas mal arrumadas. Eu posso usar mini saia e camiseta e ser tímida.

Não é por eu ser super magra que eu queira ser modelo e nunca tenha ido para casa de amigos em fins de semana, me entupido de porcarias e apostado quem bebe mais e mais rápido todo aquele refrigerante. Eu tenho, sim, crises de “coma quanto chocolate conseguir em um minuto”.

Não é porque hoje estou de vestidos que nunca joguei bola na rua, corri atrás de pipa, brinquei com bolinhas de gude, arranquei a unha do dedão chutando o chão e “caí na porrada” com meu primos. Não é porque eu tenho bonecas que eu não jogo truco com a galera. Não é porque eu falo de moda que não falo de futebol, F1 e NBA.

Sou simpática, mas falo palavrão. Sigo costumes, mas odeio tradições. E, foda-se, eu posso ser eu mesma sendo diferente.

Ficar louca e descabelada é, sim, sempre uma das melhores opções,


, porque se não faz resolver, ajuda a colocar para fora a aflição, o medo e a vontade de chorar.
E melhor que gritar é engolir o grito e se descabelar inteira.