terça-feira, 30 de novembro de 2010

Se todos os "ses" existissem de verdade....

Se pouco fosse suficiente, tudo não seria necessário.
Se ser fosse o bastante, guerras não seriam necessárias. E talvez, mas só talvez, crimes não existiriam.
Se o suficiente para todos fosse somente aquilo que são capazes de conseguir, alguém saberia o significado de desigualdade?
Se todos percebessem o quão dependentes são uns dos outros, preconceito não constaria nem no diciocário.
Se as pessoas realmente se preocupassem consigo mesmas, acima e abaixo seriam sempre posições, não status social.
Se tudo isso acontecesse, quem sabe o mundo fosse mais ou menos melhor?

Meu nome é Bia...

Meu nome é Bia, tenho 17 anos e sou anoréxica.
Eu sempre comi pouco, mas aos 13 anos eu realmente parei de comer. Com mais de 1.60 metros de altura, eu pesava 47Kg e isso me incomodava. Eu estudava pela manhã, não comia antes de ir para a escola e nem lanchava nos intervalos. Saía da escola e vinha andando para casa, eu mal podia me conter em pé de tão fraca.
Eu mesmo fazia minha comida (moro só com minha mãe e meu irmão, ela só trabalhava e ele estudava à tarde) e isto me facilitou. Eu chegava em casa, bebia água e dormia só para não lembrar que tinha fome. Às vezes eu comia alface, me deixava com sono. Durante almoços em família, eu fazia me verem comendo salada.
Eu emagrecia rápido e minha mãe começou a desconfiar. Ela deixava minha comida pronta e arrumada já no prato ou me mandava comer na vovó. Eu jogava fora a comida (não façam isso, muita gente passa fome); na casa da minha avó, eu a fazia acreditar que almoçaria em casa.
Foi quando, com mais de 1.60m, cheguei a pesar 37Kg. Emagreci 10Kg em pouco mais de alguns meses. Minha mãe descobriu e me forçava a jantar. Eu comia e também nunca precisei forçar vomito, meu organismo fazia isso por mim.
Alguém contou ao meu pai, eu estava com 14 anos, e ele me chamou para conversar. Papai tinha certeza da minha fraqueza e eu o ouviria, ele sabia disso e foi muito rígido comigo: "Você está doente, está pele e osso, só você não vê." Ele me mostrava fotos de pessoas esqueléticas e perguntava se eu achava bonito, me achava igual a elas.
Eu tinha medo de ficar como as meninas das fotos. Aos poucos fui voltando a comer, Eu comia uma vez por dia, algumas vezes duas. Mas isso não durou muito (eu me sentia gorda e vomitava muito), alguém disse que eu estava engordando e que estava linda. Pronto, acabou! Eu estava engordado!!!
Aos 15 anos eu parei de comer novamente. Desta vez foi muito difícil, eu já estava acostumada a comer duas vezes por dia e sentia muita fome. Eu conseguia ficar poucos dias sem comer. Não sei quanto tempo fiquei assim, mas pesava 40Kg e estava doente. No último resfriado que tive quase morri. Eu deveria sair dessa.
Essa foi a parte mais difícil de tudo isso. Quando reconhecemos a doença em nós mesmas, fica pior. Eu sentia fome e, nunca pensei dizer isso, queria comer. Meu irmão foi quem me ajudou.
Voltei a comer depois de uns meses, pesava 42Kg e isso me chateava. Eu gostava de 37, mas sabia ser pouco.
Eu já tinha 16 anos e namorava quando parei de comer novamente. Meu irmão brincou comigo me chamando de gorda. Meu namorado percebeu meu emagrecimento e eu tive muito medo, mas ele me ajudou bastante.
Ele me levava lanche na escola, me fazia comer. Um dia eu abri minha mochila e encontrei 2 barras de doce, 3 barras de cereal e uns 3 chocolates. Eu estava deixando de comer chocolate!
Eu voltei a comer pouco tempo depois. Faz 3 meses ou mais e essa foi a última vez que aconteceu.
Hoje com o mesmo tamanho, não sei quanto peso (se eu me pesar, vou querer emagrecer mais e mais), mas sei que não é muito mais de 42Kg.
Eu não quero passar por isso de novo, mas não sei até quando vai durar esse tempo de comida.

sábado, 6 de novembro de 2010

IMPERDÍVEL!!

Surge no Centro Educacional Aprendiz, março de 2010, na turma do Segundo Ano do Ensino Médio desse mesmo ano, a ideia que promete ser o maior fenômeno mundial de todos os tempos: o Prezado Jornal.
Veja o que a aluna Crislayne nos contou:
"Nós estávamos na aula de redação e estudávamos carta argumentativa. Nossa professora falava que deveríamos escrever uma carta, 'você pode escreve para quem quiser até para um jornal, é só escrever ao editor ou ao redator.' Ao ouvirmos ela dizer 'escrever para um jornal', eu e a Mariana nos olhamos e surgiu! o Prezado jornal. Nossa ideia inicial era escrever a tal carta, mas a brincadeira foi evoluindo e hoje nós somos o Prezado Jornal"
O jornal dessas alunas começou no twitter com o Username @PrezadoJornal, no qual encontramos falas e pensamentos que variam de diferentes a absurdos.
Os assuntos que irá tratar o Prezado Jornal são os mais diversos. Nós já sabemos, mas deixaremos para vocês descobrirem.