sábado, 23 de outubro de 2010

sentimento: substantivo masculino

Sentimento: Ato ou efeito de sentir. Aptidão para sentir. Sensibilidade.Sensação íntima. Afeto. Conhecimento imediato, intuição. Dor, mágoa, desgosto. Qualidade ou tendência moral. Pêsames.
fonte: Dicionário Aurélio .

E para por aí?

Sentimento
é algo grande demais e, a mim, não cabe num simples texto;
é além o bastante para não se permitir colocar em letras;
é tão incerto, chega a ser impossível numerá-lo;
é presença constante e inaceitável não podermos medi-lo por intensidade;
é algo mundial a ponto de superar a língua universal;
é fácil de se adquirir, nem o homem mais pobre do mundo conseguiria vendê-lo;
é tão incontável, nem todo dinheiro do mundo poderia equipará-lo;
é algo complexo o bastante para superar a inteligência dos grandes sábios;
é algo abstrato para sentirmos, exprimirmos e vermos quem o faz;
é algo concreto e podemos tirá-lo de alguém;
é algo tão indescritível, tamanha dificuldade de grandes escritores para fazê-lo;
é algo tão subjetivo que, pelo aurélio, é o simples ato de sentir;
é, mais ainda, incerto, nem ao menos temos certeza dele;
é algo tão fácil que todos conseguem ter;
e, ao mesmo tempo, tão difícil , poucos conseguem controlar;
é algo tão superior que seu entendimento está além da nossa capacidade de nsar;
é tão repetitivo , até eu já sei como o ensinar para meus filhos e estes para os seus;
é algo que demonstra tanta falta de lógicanão é atoa a existência de várias formas e por várias pessoas;
é determinável a ponto de me dar escolhas: ter por uma pessoa só ou por mais de uma e ter mais de um sentimento por uma pessoa só;
é simplesmente demonstrável por um olhar;

sentimento é exprimível por um sorriso, mas vai além de todos os sentidos.

Era uma vez e fim.

Essa é a minha história. Meu nome é Tom, tenho dezessete anos, moro num bairro legal de uma cidade grande, sou virgem e não me envergonho disso, nunca mexi com drogas ilícitas e nem poderia, pois tenho problemas de asma, e vamos começar.

Eu havia terminado o nosso namoro de dois anos por uma traição dela. Com o pensamento que todas as mulheres são iguais, resolvi sair para "azarar".
Chamei os meus velhos amigos, os que eu me afastara por ela e os que me aconselhavam a nunca namorar.
Nós saimos sem rumo algum e encontramos um bar na esquina. Mesmo sabendo que o local era mal frequentado, resolvemos ir. Bebemos, conversamos, bebemos, rimos e bebemos.
Já era tarde da noite quando um amigo chegou com um grupo de mulheres. Elas pareciam mais vividas e isso me atraiu. Uma das moças, a de mais atitude pelo que me pareceu, veio conversar comigo. Depois de meia dúzia de palavas já estávamos nos beijando.
Ela me levou para fora do bar e eu, por não querer me passar de idiota, deixei levar. Ela chegou rapidamente num beco um pouco mais escuro que a rua e foi lá que aconteceu.
Foi NUM BECO que aconteceu a minha primeira vez, com uma mulher que eu não gostava, nem ao menos conhecia e sem preservativo (afinal, eu não imaginara que ocorreria isto e logo hoje). Mas não me preocupei com nada disso, até porque, a mulher que eu realmente amo me traiu e se eu engravidasse a outra (cujo nome desconhecia) seria problema dela, foi ela quem quis fazer mesmo que estivéssemos sem preservativo.
Semanas depois, depois de ir ao médico por um "ataque" frequente da minha asma, descobri que tinha adquirido uma DST. Foi nesse dia que eu pensei em me arrepender do que já tinha feito.


Era uma vez uma história e fim.

domingo, 17 de outubro de 2010

11-10-10

Numa segunda-feira, véspera de feriado, num sítio e atoa.
O que me resta?
Claro, ESCREVER!
E como a bobeira de uma pessoa sempre fala mais alto, uma poesia!
E como as ideias são sempre mais fortes, uma poesia sobre ... poesia! HAHHA

Antes, só uma explicação básica. I DON'T WRITE MORE POESY . Eu escrevia, sim, há anos. A última poesia que eu ainda tenho datada é de 2008.
Portanto, essa postada abaixo, foi uma BRINCADEIRA.



Já não mais faço poesia
Agora escrevo textos
ERA quando eu ainda fazia
Rimas com contextos.

Agora escrevo não mais
Não tenho essa capacidade
Mas dizem que dom se perde jamais
Será que eu possuia-o de verdade?

Vou tentar escrever algo
Mesmo que não consiga
Atingir a perfeição antiga

Sobre poesia vou falar
Em forma de versos
De minhas ideias alguém gostará.



Está mais que provado: meu lugar é nos textos.
Mas não custa brincar, o que importa é ser feliz.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Eu fico estudando, lendo e estudando e minhas ideias se perdem no tempo. Fico agarrada com matemático e física e deixo meus escritos sumirem. Eu fico, NÃO, eu não fico porque se ficasse, ainda escreveria.
Me perco em cálculos e viajo em teorias, afinal, alguém deve estudar! mas será que o que eu quero mesmo é medir, calcular, montar gráficos e tabelas para o resto da vida? Engenharia não vai me deixar tempo para escrever, mas acho que quero fazer algo com letras ~que seja jornalismo.
Será que depois de CINCO anos de contas, ainda vou conseguir me expressar por letras?Será que durante esses anos de domínio numérico eu vou ainda conhecer rimas, figuras de linguagem, sintaxes, coesão e contextos? Será que eu não poderia escrever quer dizer, pensar mais cinco anos e depois decidir me afundar em números?
Bom, a escolha não é Engenharia ou Jornalismo, é números OU letras, entre os cálculos dos outros que eu vou ter que refazer OU os meus escritos
Talvez seja por isso que eu não vou nem pensar em algo relacionado a letras. Imagina eu, escolher entre LETRAS ou ENGENHARIA, é lógico que eu vou escolher engenharia. É claro que é por isso que eu vou tentar fazer Ciências Biológicas e Engenharia, porque se eu passar em ambos, fica mais fácil seguir matemática.
Mas é lógico que eu não vou tentar algo que eu não gosto e que eu não quero. Por exemplo, Geografia, medicina e etcs. Geografia X Engenharia eu não teria duas opções, só teria engenharia. E imagina se eu só passo em Geografia, que é 0.3 por vaga? hsuahusah, eu ia rir e ficar um ano atoa.
Que sabe se as pessoas não apostasse tanto nas outras e se preocupassem mais consigo, poderíamos fazer nossas próprias escolhas?
A vida é feita de escolhas, nem sempre certas, mas escolhas.