quinta-feira, 8 de julho de 2010

~.~

As vezes eu fico pensando,
fico correndo e imaginando
Se quando eu te queria
era o bastante e me escondia
De sempre te ver sorrindo,
te ver chorando e me sentindo
Tudo o que eu sempre senti
sem ter que contar, não sei se vivi.

As vezes eu acho, portanto,
que sem pensar muito, você percebe o quanto
O quanto eu imaginei
se você ia ficar. Não sei se falei
O que você queria ou esperava
e mesmo assim não te deixava
Fugir de mim. Eu tive medo
de você pensar que seria um brinquedo
De uma criança, de uma garotinha
que esperava crescer e era sempre sozinha.

Minhas ideias, meu ato de escrever
meu modo de falar, meu jeito de ser.

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